China impulsiona o mercado dos carros elétricos ao redor do mundo!
O avanço dos carros elétricos está transformando a indústria automotiva global, e a China está liderando essa revolução. De acordo com um estudo recente da UBS, as montadoras chinesas estão se preparando para ampliar sua participação no mercado global para impressionantes 33% até 2030, mais que o dobro do número atual.
Essa ascensão meteórica das marcas chinesas foi evidenciada no Salão de Munique, que ocorreu na semana passada. As montadoras chinesas mostraram seu apetite pelo mercado europeu e suas ofertas competitivas para enfrentar as montadoras ocidentais já estabelecidas.
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Chineses dominam o mercado de elétricos
Liderando o movimento está a BYD, maior fabricante global de carros elétricos e híbridos plug-in, mas também empresas como Xpeng e NIO estão se destacando nessa nova era da mobilidade.
Enquanto marcas renomadas como BMW e Mercedes-Benz têm projetos ambiciosos para aumentar a produção de carros elétricos com novas plataformas mais eficientes e econômicas, esses modelos só estarão disponíveis a partir de 2025. Até lá, as montadoras chinesas terão avançado consideravelmente nos mercados ocidentais com uma linha de veículos totalmente eletrificados.
Paul Gong, chefe de pesquisa automotiva da UBS na China, prevê mudanças sísmicas no setor automotivo global nos próximos 10 anos. O estudo da UBS também projeta que a participação de mercado das montadoras ocidentais cairá dos atuais 81% para 58% até o final da década.
A Tesla, pioneira na produção em massa de carros elétricos, verá sua participação no mercado aumentar de 2% para 8% até 2030. Enquanto isso, a rival BYD leva vantagem por ter um custo de produção 25% inferior ao das montadoras europeias e norte-americanas, o que lhe permite praticar preços mais competitivos e avançar rapidamente.
Uma análise detalhada da UBS revela que um carro BYD Seal fabricado na China possui 75% de peças localizadas, o dobro da média global. Além disso, a montadora chinesa possui uma estrutura verticalizada, produzindo suas próprias baterias e semicondutores, o que reduz os custos totais em 15% em comparação com um Tesla Model 3 ou 30% em comparação com um Volkswagen ID.3, ambos produzidos na China.
O estudo também destaca o movimento das montadoras europeias em direção à produção de carros elétricos na China e a relativa proteção do mercado dos Estados Unidos, onde as marcas chinesas enfrentarão mais dificuldades para entrar.
No entanto, é esperado que esse cenário se repita no Brasil, considerando o avanço das montadoras BYD e GWM, que já lideram o segmento de veículos eletrificados e estão se preparando para iniciar a produção local a partir de 2024.
Para barrar avanço chines no Brasil, governo irá usar sua maior arma: Impostos
A Anfavea relata que os chineses estão dominando o mercado, com os seus carros de alta qualidade e excelente preço, para “ajudar” a indústria local, deve acabar ainda esse mês, a isenção de impostos para carros elétricos importados, o que deve elevar seus valores. Infelizmente é mais uma medida anti-consumidor, em invés de estimular a indústria para nivelar o jogo, é apenas cobrado mais impostos.
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