Mortes no trânsito voltam a subir, após terem representado queda!
Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou um preocupante aumento no número de acidentes de trânsito ocorridos nas rodovias federais brasileiras ao longo do ano de 2022.
De acordo com os dados levantados, foram registrados cerca de 64 mil acidentes, dos quais 52 mil resultaram em vítimas fatais ou feridas.
Segundo o estudo, o período do carnaval se destacou como o momento de maior incidência de acidentes nas estradas do país. Esses números preocupantes mostram que, mesmo após dois anos de redução, as mortes no trânsito voltaram a crescer no Brasil.
O Ministério da Saúde divulgou recentemente dados referentes a 2021, indicando que houve um aumento de 3,35% no número de vítimas fatais em comparação com o ano anterior. Foram registradas 33,8 mil mortes decorrentes de acidentes no trânsito.
Diante desse cenário alarmante, Adrualdo de Lima Catão, chefe da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan que o Ministério dos Transportes irá intensificar suas ações para combater a violência no trânsito. Ele também concordou que o Registro Nacional de Estatísticas (Renaest) apresenta uma defasagem em relação aos dados do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o objetivo de solucionar essa questão, a Secretaria planeja lançar até o final do ano um novo Renaest, que irá modificar todo o processo de coleta de dados. A proposta é que cada agente de trânsito, bombeiro e representante do SAMU possa cadastrar os sinistros por meio de um aplicativo de fiscalização. Dessa forma, as informações serão atualizadas em tempo real.
Segundo Catão, a transparência dos dados também é uma prioridade. A ideia é que a população possa cobrar das autoridades medidas efetivas para reduzir os acidentes de trânsito em suas cidades. A Senatran irá apresentar todas as possibilidades por meio do Plano Nacional de Redução de Mortes (Pnatrans), que está em processo de revisão.
Especialistas afirmam que é necessário investir em educação para promover uma mudança de comportamento no trânsito, especialmente nas futuras gerações. Essa é uma maneira de prevenir acidentes e garantir a segurança de todos os usuários das vias públicas.
Vale ressaltar que o Brasil assumiu um compromisso com a Organização das Nações Unidas (ONU) para reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até 2030. Além da preocupação com a segurança, essa meta também pode resultar em economia de recursos.
Segundo estimativas da CNT, os acidentes nas rodovias federais custaram cerca de R$ 13 bilhões em 2022, o dobro do investimento do governo federal na malha viária pública, que foi de aproximadamente R$ 6,5 bilhões.
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