Os piores câmbios da indústria automotiva: Conheça e relembre!
A indústria automotiva, em sua busca constante pela inovação, desenvolveu ao longo dos anos diversos tipos de transmissões. Essencial para a performance do veículo, o sistema de transmissão garante que o motor opere em diferentes rotações de forma eficiente.
Contudo, nem todas as tecnologias empregadas foram bem-recebidas pelos consumidores. Neste artigo, exploramos algumas dessas transmissões que, apesar da intenção de avançar na tecnologia automotiva, acabaram não conquistando uma reputação positiva no mercado.
Guia do Conteúdo
O Legado Questionável da PSA
Historicamente, os veículos produzidos pelo grupo PSA (Peugeot e Citroën) adotaram um câmbio automático de quatro marchas criticado por seu elevado consumo de combustível e problemas como trancos e engajamento impreciso das marchas. Essa fase, contudo, é parte do passado. Atualmente, os modelos dessas marcas incorporam o câmbio CVT fornecido pelo grupo Stellantis, marcando uma evolução significativa em termos de eficiência e desempenho.
A Polêmica Transmissão da Ford
A Ford enfrentou desafios com sua transmissão automatizada de dupla embreagem a seco, conhecida pelas frequentes reclamações de trepidação durante as trocas de marcha. Este problema levou a marca a abandonar essa tecnologia em favor de sistemas automáticos convencionais, uma mudança que reflete o compromisso da empresa com a satisfação do cliente.
Fiat e o Dualogic
A Fiat foi outra fabricante que persistiu com câmbios automatizados – especificamente, o sistema Dualogic. Apesar dos relatos de trancos e outros problemas por parte dos usuários, houve quem encontrasse valor nesse tipo de transmissão. Em 2018, a Fiat implementou melhorias significativas no sistema, introduzindo controles por botões e renomeando-o para GSR no modelo Cronos. Entretanto, esta solução foi descontinuada em 2020.
Renault: Do Automatizado ao CVT
Similarmente à Fiat e Ford, a Renault também experimentou seu período com câmbios automatizados nos modelos Logan e Sandero a partir de 2014. As críticas focaram na imprecisão e nos trancos característicos dessa transmissão. Reconhecendo as preferências dos consumidores, a Renault fez a transição para o câmbio automático CVT em 2019, alinhando-se às expectativas do mercado quanto ao conforto na condução.
Volkswagen e o Adeus à Embreagem Robotizada
A Volkswagen ofereceu uma caixa manual de 5 velocidades com embreagem robotizada – uma proposta que eliminava o uso do pedal da embreagem mas não escapou das críticas relacionadas aos trancos. Com o passar do tempo, a montadora decidiu migrar para um sistema automático de 6 velocidades em vários de seus modelos, afastando-se definitivamente da tecnologia anteriormente adotada.
Em resumo, enquanto a inovação é vital para o progresso da indústria automotiva, a aceitação do mercado é igualmente crucial. As experiências variadas dos consumidores com essas transmissões menos apreciadas sublinham a importância do desenvolvimento contínuo e da adaptação às necessidades e expectativas dos condutores. A evolução dos sistemas de transmissão demonstra o comprometimento das montadoras em oferecer soluções mais eficientes e confiáveis aos seus clientes.
- Referência: Auto+